sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MULHERES NA POLÍTICA - I


Cadê mulher na política?
Dos 30% de vagas reservados para as mulheres, dentro dos partidos políticos, não chega a 10% de preenchimento. Demonstração de que a mulher ainda não absorveu a idéia de ocupação deste espaço, assim como a sociedade. Se é você é uma pessoa que consegue articular bem seu pensamento, demonstrar com fundamentos de raciocínio e sabe que este é uma espaço ainda quase que vazio; se você fica por aí defendendo bandeiras alheias, porque ainda não pensou em ingressar na política e defender a sua própria bandeira?


Quantas de vocês não já ouviram alguém dizer:
— Você fala tão bem, é tão articulada para falar que poderia entrar para a política! — Isto é dito como se para fazer política, falar bem fosse o único requisito. No entanto, muitas vezes, quando as pessoas reconhecem uma fala bem articulada pode significar que você tem carisma e poder de argumentação. Saber argumentar e contra argumentar é importante pois daí surge a possibilidade de convencimento. É um instrumento, a mais, de facilitação na defesa de suas teses para fundamentar futuros projetos.


As especulações sobre o porquê de as mulheres ainda não estarem muito entusiasmadas pelo ingresso na vida política são muitas. Muitos estudos em andamento. Tem gente séria buscando estas respostas. As respostas envolvem medo, falta de recursos financeiros próprios ( independência financeira ) e falta de interesse, mesmo. O despreparo sobre assuntos de ordem política, econômica e social do país, pode ser rapidamente ajustado, se você for uma pessoa que assimile com facilidade e tenha capacidade de reflexão. Já existe até curso especializado para preparar futuros políticos.


Para a deputada estadual Heloneida Studart ( Rio de Janeiro ), casada e mãe de sete filhos, — "as mulheres apresentam baixa auto-estima. São excelentes militantes para os outros; para o irmão, pai, cunhado e amigos. No entanto nunca pensam em aproveitar o potencial para si mesmas. Heloneida não acredita que a falta de dinheiro seja motivo dessa auto-exclusão. Eu mesma, você sabe, como jornalista, com o salário que ganhava, não teria nunca condições para isso. Fico tentando convencer mulheres que têm atividade em sindicatos ou em suas comunidades, para que se candidatem a um cargo eletivo. Não tem jeito, elas não se animam. O que realmente é uma grande pena."


Então, se você tem um trabalho social, mesmo pequeno, pense que não apenas o seu, mas o trabalhos e outras pessoas poderá crescer com uma sua participação política direta.

3 comentários:

Anônimo disse...

D. Lucia, tem que colocar sua foto também. Tenho certeza que a senhora será uma grande política. Conte comigo e minha família.

Anônimo disse...

éééé Nem conheço voce mais já vo fazer campanha Lucia Conde Já!

Anônimo disse...

Para que possamos atingir a marca de 30 % é necessário que a própria mulher entenda que algumas se sobressaem mais que outra. Votem em mulheres! Mas o que acontece é que por ciúme e ate mesmo um pouco de inveja elas não votam pra que a outra não se de bem.